Depois de ler um post no Blog "Praia dos Moinhos" sobre um dos edifícios condenados de Alcochete, vasculhei o site monumentos. pt e achei, novamente, a riqueza da nossa terra.
Não posso deixar de concordar com "Praia do Moinhos", " O património edificado deve ser respeitado." A nossa História não pode acabar desta maneira.
A Biblioteca
Época Construção - Séc. XV / XVI (conjectural)
Arquitecto, Construtor, Autor - Desconhecido
Cronologia
"Séc. 15, 2ª metade - D. João II e a corte por várias vezes estabeleceram residência em Alcochete; o Infante D. Fernando, enquanto Grão-Mestre da Ordem de Santiago a que a vila pertencia, reedificou-a, tendo muitos fidalgos, sob seu incitamento, aí construído os seus palácios, sendo Alcochete solar de muitas famílias nobres; é provável pois que este antigo solar de que se desconhece a data de construção e o nome dos primeiros proprietários, fosse edificado por esta época ou no século seguinte; séc. 18, início - este solar estava na posse de Estevão António de Oliveira, dito Estevão o Velho, pai do Comendador Estevão António de Oliveira Júnior; 1826 - o proprietário restaura o imóvel sobretudo a nível de interiores; por morte do proprietário passou a sua filha Gertrudes de Oliveira Simões que a deixou a um sobrinho conhecido por Estevinho; posteriormente foi vendido em hasta pública e remodelado a nível dos interiores para albergar vários inquilinos; 1971 - instalação no 1º andar da Biblioteca Municipal - Biblioteca fixa da Fundação Calouste Gulbenkian."
Tipologia
"Arquitectura civil, quinhentista, renascentista, maneirista, pombalina, oitocentista. Edifício solarengo de planta composta por casa com varanda alpendrada com colunas toscanas, e pátio murado com portão de fogaréus pombalino; subsistem alguns elementos de traço maneirista como o perfil de algumas portas e o tratamento das vergas de janelas conjugando-se com elementos já pombalinos e vernaculares como a platibanda de cerâmica elemento característico do burgo alcocheteano. Interiores muitos descaracterizados com portadas de finais de Oitocentos."
1 comentário:
Caro Alcochetano, Puro e genunino Amante de "estórias", História e contos (infelizmente desconheço o seu nome próprio e daí o uso desta fórmula):
Incito-o, vivamente, a continuar o trabalho de levantamento do património da terra que nos acolhe.
Sobretudo dos edifícios particulares que, tal como o da Rua Ciprião de Figueiredo, focado no meu blogue, são menos conhecidos e por isso em maior risco de serem vitimados por decisões precipitadas.
E apresente sugestões de classificação, tal como farei doravante no «Praia dos Moinhos».
Grato pela referência.
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