Seguindo a recomendação do Padre Carlos Russo, fui em busca do “Agiologio Lusitano” de Jorge Cardoso, perseguindo pistas de modo a revelar a vida de alcochetanos ao longo da História. Apesar de ser um extensa obra, composta por cinco volumes com aproximadamente oitocentas páginas cada, aqui e ali aparecem pedaços de vidas de homens e mulheres que dedicaram a sua existência em prol da Igreja e alguns nascidos em Alcochete.
O Agiologio Lusitano de Jorge Cardoso é um dos grandes monumentos da cultura portuguesa do século XVII. Elaborado com o intuito confessado de inventariar todas as “vidas” de santos, beatos, veneráveis, “varões” e mulheres “ilustres em virtude” de “Portugal e suas conquistas” que o tempo ia deixando “sepultadas no esquecimento”, este Agiologio apresentou-se também como uma obra que pretendia elogiar os “santos da Pátria” para que os portugueses tivessem a quem imitar e os “Pátria de Santos”, ou seja para que os portugueses tivessem a quem imitar e os “estrangeiros” vissem – em que datas muito significativas... – que Portugal era uma “Pátria de santos”, ou seja para que a “santidade” fosse também um signo identificador da “Pátria”. Apesar de esta obra ter ficado incompleta – só foi parcialmente continuada no século XVIII por D. António Caetano de Sousa – do imenso trabalho do seu autor resultou, com se pretende mostrar neste estudo, uma obra de consulta imprescindível para o estudo não só do fenómeno da santidade em Portugal até ao século XVII, mas também múltiplas outras facetas da vida religiosa, social e até política desses tempos.
O Agiologio Lusitano de Jorge Cardoso é um dos grandes monumentos da cultura portuguesa do século XVII. Elaborado com o intuito confessado de inventariar todas as “vidas” de santos, beatos, veneráveis, “varões” e mulheres “ilustres em virtude” de “Portugal e suas conquistas” que o tempo ia deixando “sepultadas no esquecimento”, este Agiologio apresentou-se também como uma obra que pretendia elogiar os “santos da Pátria” para que os portugueses tivessem a quem imitar e os “Pátria de Santos”, ou seja para que os portugueses tivessem a quem imitar e os “estrangeiros” vissem – em que datas muito significativas... – que Portugal era uma “Pátria de santos”, ou seja para que a “santidade” fosse também um signo identificador da “Pátria”. Apesar de esta obra ter ficado incompleta – só foi parcialmente continuada no século XVIII por D. António Caetano de Sousa – do imenso trabalho do seu autor resultou, com se pretende mostrar neste estudo, uma obra de consulta imprescindível para o estudo não só do fenómeno da santidade em Portugal até ao século XVII, mas também múltiplas outras facetas da vida religiosa, social e até política desses tempos.
Maria de Lurdes Correia Fernandes, História, santidade e identidade. O Agiologio Lusitano de Jorge Cardoso e o seu contexto.pág. 25
Aqui fica um exemplo do que podemos encontrar nesta obra:
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