25 novembro 2006

Património III - Sociedade Imparcial



Época Construção

Séc. XV (conjectural) XVI / XVII / XIX

Cronologia

"Séc. 15 - Vasco Gil Moniz, filho de Gil Anes escrivão da puridade do condestável, casa-se com D. Leonor de Lusignan, filha de Febo de Lusignan (filho bastardo de João II, rei de Chipre), dando origem ao ramo dos Monizes Lusignano; D. Leonor de Lusignan viera de Aragão enquanto dama de D. Isabel mulher do Infante D. Pedro; Séc. 15 / 16 - construção do Solar dos Monizes de Lusignano; Séc. 18 - o proprietário do Solar é Nuno Álvares Pereira Pato Moniz (1781 - 1826), poeta e grande amigo de Bocage; Séc. 19 - existiam em Alcochete duas sociedades musicais de que faziam parte elementos das famílias dos Cebola, Nunes e Grilo; 1802 - fundação da primeira "Philarmonia" de Alcochete; Séc. 19, meados - elementos destas famílias constituem o 1º grupo musical da vila chamado "Sociedade de Recreio"; 1895, 25 de Setembro - extinto o Concelho de Alcochete que é anexo ao de Aldeia Galega; 1898, 13 de Janeiro - Decreto de restauração do concelho de Alcochete com as freguesias de Alcochete e Samouco; quinze dias dantes da restauração do Concelho a Sociedade passa a chamar-se "Sociedade de Recreio 15 de Janeiro"; data provavelmente deste tempo a reconstrução do edifício, tendo-se demolido em grande parte o antigo Solar (destruída a escada de pedra que dava ingresso ao amplo salão e entaipadas as colunas da entrada); antes de passar para a posse da Sociedade o último proprietário fora Carlos Augusto Nunes; um dos sócios mais ilustres da Sociedade era o pianista João Baptista Nunes Júnior autor do Hino da Restauração do Concelho; 1913, Janeiro - é confirmada a existência da sociedade musical e baptizada com o nome actual; tinha inscritos então c. de 600 sócios; 1994, 6 de Março - inauguradas as novas instalações da sede musical."

Tipologia

"Arquitectura civil, renascentista, seiscentista, barroca, oitocentista. Edifício de raiz quinhentista, ou mesmo quatrocentista. A espessura das paredes no andar térreo, com c. de 70 c., atestam a antiguidade do imóvel. Do séc. 16 parecem subsistir alguns elementos como as diferentes colunas no interior e o portão que abre para a Rua do Comendador. Possui uma varanda do séc. 18 sobre o portão da fachada S., e um arco de abóbada no interior, da mesma época; a fachada principal adquiriu com a reforma oitocentista uma feição neo-classicizante."

Características Particulares

Um dos maiores edifícios da vila, só encontrando rival no Asilo Barão de Samora Correia e no Antigo Solar dos Soydos testemunhando a importância e grandeza do antigo solar. A sociedade foi no tempo uma escola artística que dominaria a vida cultural da vila durante vários anos. As estátuas em cerâmica da platibanda com paralelos das existentes na Casa dos Bustos



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